Belém
O projeto “Um rio não existe sozinho” chega à capital do Pará esta semana. Criado e desenvolvido pelo Instituto Tomie Ohtake para dialogar com os temas urgentes relacionados à COP 30, que acontecerá em Belém em 2025, o projeto traz sua segunda etapa à capital paraense, depois de estrear em São Paulo. Sob o título Diálogos Belém, o evento reúne artistas e pesquisadores da Amazônia e da América Latina. A programação, que está com inscrições abertas, ocorre de 21 a 23 de novembro, no Museu Emílio Goeldi. A participação é gratuita e as inscrições estão abertas.
Iniciado em agosto de 2024 com os Diálogos São Paulo, o projeto busca estabelecer uma rede nacional de conexões para o compartilhamento de experiências que apontem possibilidades de transformação em respeito às práticas sustentáveis, diante do contexto de intensificação da crise climática. O encontro também promove atividades e exposições de arte ao longo dos próximos dois anos, como continuidade dos encontros realizados em São Paulo e Belém. A iniciativa tem curadoria de Sabrina Fontenele, curadora do Instituto Tomie Ohtake, e da paraense Vânia Leal, curadora convidada.
O projeto conta com o patrocínio do Itaú e AkzoNobel, através do Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura e Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução.
O projeto conta com o patrocínio do Itaú e AkzoNobel, através do Ministério da Cultura, via Lei Federal de Incentivo à Cultura e Governo Federal - Brasil, União e Reconstrução.
Programação
Na quinta-feira (21), às 9h, será realizada a mesa “Confluência de Saberes”, com a participação do escritor e professor paraense João de Jesus Paes Loureiro; da artista e professora paraense Elaine Arruda; do artista manauara Alessandro Fracta, e mediação de Lucia das Graças Santana da Silva, coordenadora de Museologia do Museu Paraense Emílio Goeldi.
A mesa traz ainda a arquiteta paraguaia Viviana Pozzoli, reconhecida por sua abordagem inovadora e sustentável na arquitetura contemporânea. Ela se destaca por projetos que integram técnicas tradicionais com soluções modernas, sempre respeitando o contexto social e ambiental.
“Tentamos garantir que cada resposta arquitetônica que damos resolva condições a fim de criar atmosferas e experiências que enriqueçam o ato de habitar. O simples fato de perceber a ventilação natural, a mudança da luz ao longo do dia, a contemplação da chuva, a presença de materiais naturais, nos permite conectar com a essência primitiva da arquitetura”, diz Pozzoli.
No dia 22, às 19h, a programação promove a mesa “Abrir caminhos em comunidade”, com o artista paraense Francelino Mesquita; Viviane Fortes coordenadora geral da Associação Tingui, do Vale do Jequitinhonha, MG; Helena Lima e mediação de Regina Oliveira da Silva, ambas do Museu Paraense Emílio Goeldi. O encontro conta com a participação de Noelia Monteiro, arquiteta argentina do Estúdio Flume e uma das contempladas na nona edição do Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel, premiação que mapeou nos últimos anos as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira nos seus mais variados contextos.
“Não é qualquer profissional que se dispõe a contribuir com a solução de problemas de comunidades distantes, relativamente isoladas, e em condições de vulnerabilidade social e ambiental; este é, porém, precisamente o foco de atuação de Noelia Monteiro”, destaca Sabrina Fontenele, curadora do Instituto Tomie Ohtake, a respeito da arquiteta argentina.
Encerrando a segunda etapa do projeto, no sábado (23), das 9h às 12h, acontece a oficina “Novos começos para o fim: processos e usos com as fibras naturais de açaí”, com a professora Lina Bufalino, da Universidade Federal do Pará e a arquiteta argentina Noelia Monteiro. Propondo uma reflexão sobre o uso da fibra natural do caroço do açaí, o encontro terá uma introdução teórica com apresentação de pesquisas acadêmicas recentes, seguida por atividade prática sobre as possibilidades de seu uso na produção de papeis, painéis e mobiliários.
“O projeto expressa a vocação da instituição na articulação de diferentes áreas do conhecimento, na realização de trabalhos lúdicos, educativos ou políticos e no estímulo ao diálogo entre diferentes agentes de transformação cotidiana. A missão do Instituto — de abrir caminhos na arte e na vida — se vale de projetos como este para articular as questões climáticas e ambientais à arte, à arquitetura, ao design e aos saberes tradicionais”, frisa Ana Roman.
Serviço:
Na quinta-feira (21), às 9h, será realizada a mesa “Confluência de Saberes”, com a participação do escritor e professor paraense João de Jesus Paes Loureiro; da artista e professora paraense Elaine Arruda; do artista manauara Alessandro Fracta, e mediação de Lucia das Graças Santana da Silva, coordenadora de Museologia do Museu Paraense Emílio Goeldi.
A mesa traz ainda a arquiteta paraguaia Viviana Pozzoli, reconhecida por sua abordagem inovadora e sustentável na arquitetura contemporânea. Ela se destaca por projetos que integram técnicas tradicionais com soluções modernas, sempre respeitando o contexto social e ambiental.
“Tentamos garantir que cada resposta arquitetônica que damos resolva condições a fim de criar atmosferas e experiências que enriqueçam o ato de habitar. O simples fato de perceber a ventilação natural, a mudança da luz ao longo do dia, a contemplação da chuva, a presença de materiais naturais, nos permite conectar com a essência primitiva da arquitetura”, diz Pozzoli.
No dia 22, às 19h, a programação promove a mesa “Abrir caminhos em comunidade”, com o artista paraense Francelino Mesquita; Viviane Fortes coordenadora geral da Associação Tingui, do Vale do Jequitinhonha, MG; Helena Lima e mediação de Regina Oliveira da Silva, ambas do Museu Paraense Emílio Goeldi. O encontro conta com a participação de Noelia Monteiro, arquiteta argentina do Estúdio Flume e uma das contempladas na nona edição do Prêmio Arquitetura Tomie Ohtake AkzoNobel, premiação que mapeou nos últimos anos as produções arquitetônicas de destaque na cena contemporânea brasileira nos seus mais variados contextos.
“Não é qualquer profissional que se dispõe a contribuir com a solução de problemas de comunidades distantes, relativamente isoladas, e em condições de vulnerabilidade social e ambiental; este é, porém, precisamente o foco de atuação de Noelia Monteiro”, destaca Sabrina Fontenele, curadora do Instituto Tomie Ohtake, a respeito da arquiteta argentina.
Encerrando a segunda etapa do projeto, no sábado (23), das 9h às 12h, acontece a oficina “Novos começos para o fim: processos e usos com as fibras naturais de açaí”, com a professora Lina Bufalino, da Universidade Federal do Pará e a arquiteta argentina Noelia Monteiro. Propondo uma reflexão sobre o uso da fibra natural do caroço do açaí, o encontro terá uma introdução teórica com apresentação de pesquisas acadêmicas recentes, seguida por atividade prática sobre as possibilidades de seu uso na produção de papeis, painéis e mobiliários.
“O projeto expressa a vocação da instituição na articulação de diferentes áreas do conhecimento, na realização de trabalhos lúdicos, educativos ou políticos e no estímulo ao diálogo entre diferentes agentes de transformação cotidiana. A missão do Instituto — de abrir caminhos na arte e na vida — se vale de projetos como este para articular as questões climáticas e ambientais à arte, à arquitetura, ao design e aos saberes tradicionais”, frisa Ana Roman.
Serviço:
Um rio não existe sozinho | Diálogos Belém, de 21 a 23 de novembro, no Museu Paraense Emílio Goeldi, localizado na Av. Gov Magalhães Barata, 376 - São Brás. As inscrições são gratuitas e devem ser feitas online aqui. Entrada mediante apresentação de documento com foto dos inscritos pelo portão de acesso dos servidores, na Av. 9 de Janeiro.
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