COP28
O presidente da Federação das Indústrias do Estado do Pará (FIEPA), Alex de Carvalho, estará em Dubai (Emirados Árabes Unidos), entre os dias 03 e 10 de dezembro, para participar da 28ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima (COP28) e representar o setor industrial do Estado durante o evento. A FIEPA integra a comitiva da Confederação Nacional da Indústria (CNI) que terá uma participação recorde nesta edição do evento, com a presença de mais de 100 empresários, além de um estande próprio no pavilhão brasileiro, onde vai apresentar o trabalho que o setor vem fazendo para se tornar cada vez mais sustentável.
Como parte da programação, no dia 04/12, das 10h às 10h50 (horário de Dubai), o presidente da FIEPA representará a Confederação Nacional da Indústria (CNI) no painel “O papel da bionergia na descarbonização”, que vai analisar e debater estratégias para impulsionar o emprego da bioenergia, considerando desafios, oportunidades e as metas de mitigação e adaptação climática. O painel será no estande da CNI e contará com as participações de Renata Isfer, presidente da Abiogas; de Paula Kovarsky, vice-presidente de Sustentabilidade e Estratégia da Raízen; de Evandro Gussi, presidente da ÚNICA; de Eduardo Eugenio, presidente da Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro; e terá a moderação de Mário Campos, presidente do Fórum Nacional Sucroenergético.
“É um grande orgulho fazer parte da delegação da Confederação Nacional da Indústria na COP28, uma oportunidade de representar nosso Estado e termos voz ativa nas questões que envolvem as mudanças climáticas”, afirma o presidente da FIEPA que, às 15h participará como debatedor do painel “Desafios e oportunidades da bioeconomia brasileira”, que discutirá os desafios e as perspectivas para o desenvolvimento de cadeias produtivas baseadas em bioeconomia, considerando as experiências e o potencial do Brasil como país megadiverso. Também participam da programação, o presidente da Federação das Indústrias do Estado de Rondônia (FIERO) e do Instituto Amazônia + 21, Marcelo Thomé; do presidente-executivo da Associação Brasileira de Bioinovação, Thiago Falda e do presidente da Federação das Indústrias do Estado de Mato Grosso (FIEMT), Silvio Rangel. A mediação será feita pela paraense Isabela Morbach, vice-presidente do Instituto Bem da Amazônia e Cofundadora e Diretora da CCS Brasil, uma associação sem fins lucrativos criada para promover projetos de Captura e Armazenamento de CO2 no Brasil.
“Como representantes do setor produtivo do Pará, acredito que participar de um evento como este é importante porque a partir dele poderemos mapear os riscos que envolvem as nossas atividades e definir os melhores caminhos para garantir uma indústria que consiga equilibrar produção fabril com preservação do meio ambiente, respeito às comunidades, e competitividade. Para isso, entendo que seja importante introduzir a indústria paraense no processo de neoindustrialização, com inovação tecnológica que potencialize o encadeamento produtivo capaz de reduzir os atuais gargalos e que tragam ganho de competitividade com a melhoria nos processos produtivos e de geração de empregos”, afirma Carvalho.
Ainda no dia 04/12, às 18 h, o presidente da FIEPA, representará o presidente da CNI, Ricardo Alban, no Coquetel Atvos. Empresa brasileira que fará parte do estande da Confederação, a Atvos é a segunda maior produtora de etanol do Brasil, com capacidade para produzir 2,9 bilhões de litros do combustível, e uma das principais emissoras de Créditos de Descarbonização (CBIOs) do país.
Diálogo Empresarial - No dia 06/12, às 09h, Alex Carvalho, representará o presidente Ricardo Alban, na cerimônia de abertura do Diálogo Empresarial para uma Economia de Baixo Carbono, programação paralela de alto nível promovida pela CNI, no Hotel Atlantis The Royal, que contará com a presença de Arthur Lira, e Bruno Dantas, Embaixador do Brasil nos Emirados Árabes. A programação ocorrerá das 09h às 17h, com a realização de seis painéis e uma sessão especial que terão como foco o debate de temas relevantes da agenda climática contemplados na COP28, oportunidades de negócios e investimentos para a descarbonização da indústria brasileira.
No encontro, serão abordadas as oportunidades de negócios e investimentos para a descarbonização da indústria, a contribuição da indústria para as metas de redução de emissões e os assuntos relevantes da agenda climática discutidos na COP28. O objetivo geral é promover um ambiente de debates e networking entre indústrias brasileiras e empresas, congêneres e organismos internacionais.
“Estamos vivendo um momento crucial para o nosso Estado, para o Brasil e para o mundo, onde as questões relacionadas ao respeito às pessoas e ao meio ambiente têm se destacado, sobretudo quando se fala de Amazônia. Por isso, precisamos discutir novos modelos econômicos que priorizem a descarbonização dos processos produtivos para garantir a redução de gases do efeito estufa, e o fomento à bioeconomia, para que seja possível uma maior convergência entre produção, competitividade, inovação, preservação ambiental e desenvolvimento humano”, afirma Carvalho.
Temas prioritários para a indústria - O Sistema Indústria tem atuado no sentido de fomentar um processo de reindustrialização para que se estabeleça uma nova política de desenvolvimento produtivo que consiga agregar valores entre industrialização e desenvolvimento econômico sustentável, para reduzir as desigualdades regionais e equalizar as condições de competição com outros mercados globais.
Pesquisa recente realizada pela CNI com cerca de mil empresários industriais corrobora a preocupação do setor em relação à sustentabilidade. De acordo com o levantamento, nove em cada dez empresas industriais (89%) adotam medidas para reduzir a geração de resíduos sólidos, 86% têm ações para otimizar o consumo de energia e 83% implementam medidas para otimizar o uso de água.
Nesse sentido, durante a COP28, a FIEPA e os demais representantes industriais, irão dialogar com setores empresariais e organismos internacionais sobre temas considerados prioritários para impulsionar oportunidades de negócios e investimentos no Brasil, dentro de quatro pilares estratégicos: transição energética, mercado de carbono, economia circular e conservação florestal.
Entre os assuntos a serem discutidos estarão o mercado de carbono e a descarbonização dos processos produtivos para a redução de gases do efeito estufa, neoindustrialização, fomento à bioeconomia; financiamento climático, potencial da energia eólica offshore e de novas tecnologias, ações necessárias para adaptação às mudanças climáticas e capacitação dos países em desenvolvimento para lidar com essas questões.
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